Dois homens entraram numa esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP), em Portimão, para apresentarem queixa um do outro.
Os dois indivíduos já eram conhecidos das autoridades, pois já tinham sido chamados para intervir a pedido e na residência de um deles.
A determinado momento, um deles saca de uma arma de fogo e dispara sobre o outro.
Uma agente mostra eficácia e imobiliza o autor dos disparos, evitando males maiores.
A PERGUNTA:
Como é que é possível dois civis entrarem num esquadra da PSP, sendo que um deles está armado?
Será que os detectores de metais (impostos por força da lei, para alguns estabelecimentos, serviços e outros locais), não fazem parte do vocabulário e do conhecimento das esquadras?
Será que não existem procedimentos policiais que permitam a revista de civis numa esquadra, quando existam motivos plausíveis, como foi este caso?
Será que o Ministério da Administração Interna nunca equacionou a implementação de tal medida, até para controlar possíveis desvios ou roubos de armas?
Portugal está a tornar-se num sítio perigoso para se viver, não apenas pelo aumento de criminalidade violenta mas, e principalmente, pela abstinência de execução de medidas concretas e pela leviandade dos que governam quando comentam e analisam, os cada vez mais e sucessivos, casos de crime e de violência.
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