segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VI NO FACEBOOK, LOGO É VERDADE.

As redes sociais, para além de rede de contactos, meio de publicidade e de lazer (parte útil), também servem para o embrutecimento de alguns. 
A facilidade com que se propaga a mentira, o boato, a falsa informação, apoiada em inúmeros "gosto", contribui para o tirocínio da estupidificação de muitos, tornando a arte de pensar em coisa rara.
Mesmo à distância de um separador ou nova janela existe uma incapacidade generalizada de querer saber o mínimo, sobre o que se escreve ou partilha.
Assume-se essa publicação como um axioma e pronto!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GOSTO DE FUTEBOL MAS NÃO PERCEBO MUITO DE FUTEBOL.





Gosto de futebol. Sempre gostei de futebol.
O primeiro bom futebol que me lembro foi o do Sporting (talvez por ser o meu clube) com o Oliveira, Manuel Fernandes e Jordão. Tinha 9 ou 10 anos.
Mas rapidamente vi que futebol a sério era muito mais que isso. Aprendi a distinguir o GRANDE futebol do bom futebol, com a selecção do Brasil do mundial de 1982 - Sócrates, Zico, Cerezo, Éder, Falcão, Júnior, Luisinho, entre outros.
Depois fiquei mais selectivo.
Vi grande futebol no Barcelona de Romário, Stoichkov. Laudrup, Guardiola, Koeman e companhia; 
no Milão de Van Basten, Gullit, Rijkaard, Baresi, Donadoni e companhia; 
no Manchester United de Cole, Keane, Cantona, Schmeichel e companhia; 
no actual Barcelona de Xavi, Messi, Puyol, Villa e companhia;
e, claro, vi GRANDE futebol nos pés de Maradona.


E vou vendo bom futebol, em muitas equipas, de vez em quando. Até (e perdoem-me os sportinguistas mais fanáticos) no Benfica desta quarta-feira.

Quanto a perceber de futebol é outra coisa. Sou um adepto com pretensões a treinador de bancada, cujas opiniões ora diferem da maioria e da imprensa especializada, ora alinham com a maioria e com a imprensa especializada. Mas não deixa de ser a minha opinião: a opinião de quem gosta de futebol.

É por isso que não consigo entender algumas coisas no meu Sporting.
Se o ano passado foi um dos piores da história centenária do clube, quer pelos resultados, quer pelas exibições, porque é que este ano, com 14 reforços, nova direcção, nova equipa médica, novo departamento de futebol, nova equipa técnica se entra para um jogo decisivo para a continuação na Liga Europa com 8 (oito) jogadores titulares dos desaires do ano passado, 1 (um) jogador recuperado (felizmente não participou muito na miséria de 2010/2011) e apenas 2 (dois) reforços?

Com excepção de João Pereira (o menos mau em atitude e qualidade do ano passado) e Rui Patrício (nem aquece, nem arrefece) todos os outros mantêm a apatia, a falta de criatividade, a falta de esforço, a oscilação entre o mediano e o medíocre que caracterizou o Sporting do ano passado. Além da continuidade da esperança em Djaló que já se prolonga há cinco anos... mas apenas esperança.

Hoje vi um reforço muito acima da média e que levou (literalmente) o Sporing às costas - Capel;
vi um recuperado a querer ser o patrão da equipa e apenas o excesso de individualismo (fruto da falta de opções) o prejudicou - Izmailov;
vi um Schars que raramente falha um passe, mas não tem a quem passar (excepto Capel);
vi um Bojinov a impor respeito aos centrais, fixando-os cada vez mais atrás e a assitir para o primeiro golo;
vi um Rinauldo a pôr ordem no meio-campo defensivo que tremia cada vez mais com o decorrer do tempo;

Não sei se estes e outros reforços serão o futuro do Sporting ou se terão sucesso. Sei que a atitude deles é diferente. Pensam mais futebol. Erram menos. São mais regulares. Mostram mais qualidade e criatividade. Ajudam a equipa a render mais. Não poderão jogar todos, mas se forem a maioria talvez os do passado alterem a postura para melhor.

Mas não percebo muito de futebol. Domingos pode até ser um bom treinador. Eu até aprecio. Mas não é Mourinho, Fergunson, Trapattoni ou Wenger para conseguir o milagre de pegar numa equipa viciada, desmoralizada, com tiques derrotistas e transformar de um dia para o outro em jogadores positivos, organizados e criativos. E o tempo urge. Por isso defendo que a integração dos reforços, o mais rapidamente possível, é urgente. Daqui a 3/4 semanas pode já ser tarde. Neste momento são 4 pontos.

Mas tudo isto é apenas a minha opinião, que não percebo muito de futebol, mas GOSTO MUITO de futebol.

domingo, 21 de agosto de 2011

AUSÊNCIA DO ÁRBITRO

Proponho que a polícia deixe de patrulhar ruas quando recebem críticas dos cidadãos;
Que os governantes deixem de governar quando são criticados;
Que os professores deixem de ensinar quando são acusados de facilitar;
Que os médicos deixem de assistir os doentes quando alguém se queixa de negligência...
Etc, etc, etc, etc

O corporativismo dos árbitros e dos órgãos dirigentes associados ao futebol é um exemplo de falta de brio, de responsabilidade e uma atitude infantil, típica de uma birra de crianças na puberdade.

Uma vergonha, quando não são capazes de fazer mea culpa dos seus próprios erros e, em alguns casos, da sua incompetência.