Antes do início da campanha eleitoral já se sabia qual o futuro programa de governo – o do FMI. Sabíamos que, infelizmente, haveria troca de acusações fúteis que em nada contribuem para o esclarecimento dos portugueses sobre o futuro de Portugal. E tudo isto se confirmou da pior forma.
Temos assistido a discursos “papistas” sobre o estado social, a discussões sobre se o chamado acordo com a troika foi assinado na versão em inglês ou português, se o próximo governo dever ter 10 ou mais ministérios, se vai haver ou não novo referendo sobre a IVG, etc...
Sobre temas que possam dar sinais sobre o futuro de Portugal, quase nada.
Mas de entre os muitos compromissos assumidos pelo estado português e o FMI, há, pelo menos, dois que parecem ser perfeitos tabus: A forma como se irá “apressar” a resolução de milhares de processos judiciais em atraso e a reforma político-administrativa do nosso território.
Autarcas e magistrados. Percebe-se o tabu.
Com ou sem FMI parece que todos os partidos já tomaram uma decisão: manter o corporativismo existente em alguns sectores da nossa sociedade.
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