domingo, 5 de novembro de 2017

MY WAY OR THE HIGHWAY


A psicologia social - enquanto explicação do comportamento individual a partir de estímulos exógenos - é quase sinónimo de redes sociais... metaforicamente, entenda-se.
E é, no mínimo, preocupante que indivíduos e/ou decisores regrem comportamentos com base nesses estímulos sem atenderem aos factos, ao empirismo ou à reflexão ponderada.

Por exemplo, na próxima quarta-feira faz um ano que foi eleito um presidente de 320 milhões de pessoas que sustentou a sua campanha eleitoral em estímulos virais e populistas.

No dia-a-dia - nas redes sociais, na comunicação social, nas cúpulas directivas, ect. - é cada vez mais recorrente a inconsciente (espero eu) e impulsiva tomada de posição ou opinião alimentada maioritariamente por essa espécie de histeria colectiva.

Sun Tzu, na 'A Arte da Guerra', disse: «Como é mínima a probabilidade de vitória de quem não faz cálculos alguns!»
E na "arte da guerra da informação e contra-informação" que domina hoje a nossa sociedade é importante fazer cálculos, i.e., ouvir um pouco de todos os lados, ponderar, analisar e não julgar ou reagir de forma impetuosa.

Assim não seja e aceleramos a radicalização da sociedade, transformando-a numa espécie de 'My way or the highway'. E a probabilidade da sociedade sair vitoriosa esfuma-se.

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