José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos e autor da brilhante ideia do imposto sobre a fast food, < O vídeo da notícia na rtp.pt > esquecendo-se de tantos outros tradicionais repastos que entopem as veias tanto ou mais que a capitalista fast food, teve agora mais uma síncope mental.
O profeta José Manuel Silva vem agora dizer que o povo português padece de cibercondria, o que dificulta a tarefa dos profissionais que ele representa (as minhas respeitosas condolências a esses profissionais pelo bastonário que têm).
Traduzindo, o Senhor Doutor e Ilustre Bastonário diz:
1# A ordem profissional reconhece a incapacidade dos seus profissionais em efectuar correctamente uma das suas funções, ou seja, diagnosticar uma doença.
2# A dita des(ordem) reconhece que os doentes "inventam e empolam queixas" e que "a internet tem todos os sintomas" facilitando a tarefa aos falsos doentes.
3# Que face a isto é uma injustiça falar de falsos atestados médicos, pois os PROFISSIONAIS da saúde são habilmente ludibriados por qualquer cidadão com acesso à internet e que se quer baldar ao trabalho às custas do patronato.
Perante isto, tão ilustre pensador (o José Manuel Silva, bastonário) encontrou uma solução:
Os mafiosos cidadãos, que ele acusa de "inventarem doenças" e "empolarem sintomas" passam a ser dignos e honestos cidadãos (assim de repente) e responsabilizam-se "pela sua declaração de doença, sob compromisso de honra".
Desta forma, os médicos - PROFISSIONAIS DA SAÚDE - deixam de ter essa tarefa árdua e ingrata de diagnosticar doenças e atestar, ou não, a incapacidade do doente para o seu trabalho.
Em suma, o Zé Manel (sim, o bastonário) pretende desresponsabilizar os profissionais que representa dando voz ao povo. Um verdadeiro democrata!
Sugiro que outros sectores do estado sigam este exemplo. Parece-me bem que baste a minha palavra e compromisso de honra para dizer:
Em suma, o Zé Manel (sim, o bastonário) pretende desresponsabilizar os profissionais que representa dando voz ao povo. Um verdadeiro democrata!
Sugiro que outros sectores do estado sigam este exemplo. Parece-me bem que baste a minha palavra e compromisso de honra para dizer:
"Não Sr. agente, eu não ia a 145km/h" ou
"Não Dra. Juíza, eu não esfaqueei o indivíduo que está na morgue" ou ainda
"Sim Sr, já paguei todas as minhas contribuições e impostos".
Depois é só esperar por "um mecanismo ágil para responder a entidades empregadoras, públicas ou privadas, para ir a casa das pessoas" (ideia do Silva, o bastonário) para comprovar a veracidade de tais declarações e compromissos de honra, que caso se comprovem, serão alvo de um célere e eficaz processo no sistema judicial português.
TRÊS VIVAS AO BASTONÁRIO!
VIVA O BASTONÁRIO! VIVA O BASTONÁRIO! VIVA O BASTONÁRIO!
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