A "discussão" sobre os benefícios e/ou malefícios da Cuba de Fidel Castro, ou a adjectivação positiva ou negativa sobre a pessoa e/ou líder político Fidel Castro, é tão falaciosa como saber se o bebé gosta mais do papá ou da mamã, ou se o Grupo Desportivo do Arrentela de Cima é melhor que a União Desportiva de Alguidares.
Os milhares de opiniões / comentários sobre Cuba e Fidel (os meus incluídos) estão todos subjugados pelas convicções, ideologias ou filosofias pelas quais nos regemos. As nossas "simpatias" políticas toldam-nos a isenção e impedem-nos de ter a distância necessária para o avaliarmos. Tudo fica pelo simples campo da opinião, mais ou menos fundamentada, mas apenas opinião.
Em rigor, e no que concerne à objectividade e à ciência política, uma coisa é certa:
Cuba foi - e continua a ser - uma ditadura.
Fidel Castro foi o líder dessa ditadura durante 49 anos, enquanto chefe de governo e chefe de estado.
Fidel Castro foi mais um ditador, como tantos outros na História mundial.
A partir daí, as inúmeras ramificações, leituras, análises, cenários, contextualizações, comparações, condicionantes, etc., que todos poderemos ter, de acordo com a leitura que fazemos dos factos e com as nossas próprias "crenças" políticas, apolíticas ou de qualquer outro cariz, serão sempre discutíveis e passíveis de contraditório.
Cuba foi - e continua a ser - uma ditadura.
Fidel Castro foi o líder dessa ditadura durante 49 anos, enquanto chefe de governo e chefe de estado.
Fidel Castro foi mais um ditador, como tantos outros na História mundial.
A partir daí, as inúmeras ramificações, leituras, análises, cenários, contextualizações, comparações, condicionantes, etc., que todos poderemos ter, de acordo com a leitura que fazemos dos factos e com as nossas próprias "crenças" políticas, apolíticas ou de qualquer outro cariz, serão sempre discutíveis e passíveis de contraditório.